A personalidade ditatorial de Sebastião de Carvalho e Melo e a controvérsia sobre a justeza de algumas das suas medidas, chegam até aos nossos dias. Essa firmeza de carácter, não se cingia apenas aos aspectos políticos ou religiosos, ás tentativas de manipulação quer a favor da coroa inglesas, quer da coroa francesa, que circulavam pela corte, estendia-se igualmente aos princípios que defendia para a economia portuguesas
Portugal havia assinado em 1703 com a Inglaterra o Tratado de Methwen, para regulamentar as trocas comerciais entre os dois países e que veio incrementar a exportação de vinho,
Em consequência da fama que este vinho tinha adquirido, verificou-se um aumento da sua procura por parte de outros países da Europa, para além da Inglaterra, importador tradicional. As altas cotações que o Vinho do Porto atingiu fizeram com que os produtores se preocupassem mais com a quantidade do que com a qualidade dos vinhos exportados, o que esteve na origem de uma grave crise.
Para pôr fim a esta crise, o Marquês de Pombal criou, por alvará régio de 10 de Setembro de 1756, a Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro, com o fim de disciplinar a produção e o comércio dos vinhos da região, prevendo ainda a necessidade de se fazer, urgentemente, a demarcação da região, o que veio a concretizar-se.
Alvarás de 1765 e 1767 emanados pelo Marquês de Pombal ordenavam o arranque de vinhas de forma violenta, não poupando sequer a colheita do ano que estava em curso, por razões que se prendiam com a defesa da indústria vinícola.
Na realidade era excessiva o cultivo da vinha em Portugal, produzia-se vinha a mais e pão a menos, sabendo-se a conhecedora resistência portuguesa à mudança, não admira que o uso da força tenha sido o recurso final. Mandou arrancar as videiras nos campos do Mondego, do Vouga, do Tejo, da Anadia, Torres Vedras e muitas outras regiões.
Calcule-se a inimizade que as ruínas e a miséria que semeou na agricultura, geraram, mas acrescente-se que as suas em Oeiras, foram poupadas.
Portugal havia assinado em 1703 com a Inglaterra o Tratado de Methwen, para regulamentar as trocas comerciais entre os dois países e que veio incrementar a exportação de vinho,
Em consequência da fama que este vinho tinha adquirido, verificou-se um aumento da sua procura por parte de outros países da Europa, para além da Inglaterra, importador tradicional. As altas cotações que o Vinho do Porto atingiu fizeram com que os produtores se preocupassem mais com a quantidade do que com a qualidade dos vinhos exportados, o que esteve na origem de uma grave crise.
Para pôr fim a esta crise, o Marquês de Pombal criou, por alvará régio de 10 de Setembro de 1756, a Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro, com o fim de disciplinar a produção e o comércio dos vinhos da região, prevendo ainda a necessidade de se fazer, urgentemente, a demarcação da região, o que veio a concretizar-se.
Alvarás de 1765 e 1767 emanados pelo Marquês de Pombal ordenavam o arranque de vinhas de forma violenta, não poupando sequer a colheita do ano que estava em curso, por razões que se prendiam com a defesa da indústria vinícola.
Na realidade era excessiva o cultivo da vinha em Portugal, produzia-se vinha a mais e pão a menos, sabendo-se a conhecedora resistência portuguesa à mudança, não admira que o uso da força tenha sido o recurso final. Mandou arrancar as videiras nos campos do Mondego, do Vouga, do Tejo, da Anadia, Torres Vedras e muitas outras regiões.
Calcule-se a inimizade que as ruínas e a miséria que semeou na agricultura, geraram, mas acrescente-se que as suas em Oeiras, foram poupadas.
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