A ideia da fundação da Real Fábrica de Louça, ao Rato, no local onde hoje existe um restaurante com o nome de Real Fábrica, passando a ser o principal centro de produção do País e formador dos técnicos que iriam depois passar, para outros locais para fundar novas fábricas.
Este foi o conceito que comandou na criação deste Fábrica escola, a difusão desse saber por todo o país, disseminando modelos, formas e decorações, através desses técnicos ali formados.
Atente-se nesta nota retirada dum livro que se publicou cerca de 60 anos mais tarde
Para fazermos uma alguma ideia da louça, que antigamente se fabricava em Portugal, veja-se que ainda hoje sai ds nossa olarias e de-se-lhe o desconto do muito que elas se tem aperfeiçoado, depois que temos algumas fábricas dessa manufactura de melhor qualidade, as quais nunca entre nós passarão da mediocridade e assim mesmo tem origem italiana.
A primeira destas fábricas foi a que se estabeleceu por conta do Estado e se anexou à das sedas no local, onde ainda existe junto à casa da água, no sítio do Rato, sendo o seu primeiro mestre Thomaz Brunetto, natural de Turim, com o qual se ajustarão condições em 1 de Agosto de 1767 e foi nomeado para contramestre outro italiano chamado José Veroli.
este mesmo Veroli foi depois estabelecer outra fábrica por sua conta em Belas, que não fez grandes progressos.
Nunca se aperfeiçoou esta manufactura, não passando de louça vermelha e duma faiança ordinária, que é o que se fazia na fábrica do Rato, mas não deixou de ser um estabelecimento importante pela novidade e pelo grande consumo desta louça.
(Extraído do livro Noções históricas, económicas e administrativas sobre a produção e manufactura das sedas em Portugal e particularmente sobre a Real Fábrica do suburbio do Rato e sua annexas da autoria de José Acúrsio das Neves publicado em 1827)
Nesta fábrica mau grado a opinião menos favorável de Acúrsio das Neves, produziram-se peças sumptuárias de altíssima qualidade, inspirada na ourivesaria ou em modelos escultórios, algumas das quais encomendadas pelo próprio Marquês de Pombal, grande impulsionador desta unidade fabril.
Numa segunda fase ela manteve a produção de louça qualificada, maioritariamente de pintura a azul e iniciou a fabricação de azulejos.
Este foi o conceito que comandou na criação deste Fábrica escola, a difusão desse saber por todo o país, disseminando modelos, formas e decorações, através desses técnicos ali formados.
Atente-se nesta nota retirada dum livro que se publicou cerca de 60 anos mais tarde
Para fazermos uma alguma ideia da louça, que antigamente se fabricava em Portugal, veja-se que ainda hoje sai ds nossa olarias e de-se-lhe o desconto do muito que elas se tem aperfeiçoado, depois que temos algumas fábricas dessa manufactura de melhor qualidade, as quais nunca entre nós passarão da mediocridade e assim mesmo tem origem italiana.
A primeira destas fábricas foi a que se estabeleceu por conta do Estado e se anexou à das sedas no local, onde ainda existe junto à casa da água, no sítio do Rato, sendo o seu primeiro mestre Thomaz Brunetto, natural de Turim, com o qual se ajustarão condições em 1 de Agosto de 1767 e foi nomeado para contramestre outro italiano chamado José Veroli.
este mesmo Veroli foi depois estabelecer outra fábrica por sua conta em Belas, que não fez grandes progressos.
Nunca se aperfeiçoou esta manufactura, não passando de louça vermelha e duma faiança ordinária, que é o que se fazia na fábrica do Rato, mas não deixou de ser um estabelecimento importante pela novidade e pelo grande consumo desta louça.
(Extraído do livro Noções históricas, económicas e administrativas sobre a produção e manufactura das sedas em Portugal e particularmente sobre a Real Fábrica do suburbio do Rato e sua annexas da autoria de José Acúrsio das Neves publicado em 1827)
Nesta fábrica mau grado a opinião menos favorável de Acúrsio das Neves, produziram-se peças sumptuárias de altíssima qualidade, inspirada na ourivesaria ou em modelos escultórios, algumas das quais encomendadas pelo próprio Marquês de Pombal, grande impulsionador desta unidade fabril.
Numa segunda fase ela manteve a produção de louça qualificada, maioritariamente de pintura a azul e iniciou a fabricação de azulejos.
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