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quinta-feira, 29 de maio de 2008

O Terceiro pacto da família Bourbon(1761)

A continuação da guerra dos 7 anos e a ofensiva britânica sobre as Antilhas espanholas, em especial sobre Cuba, indicava que a Espanha abandonasse a posição neutral naquele conflito e consequentemente a agravar as relações com Portugal, independentemente dos laços familiares entre as casas reinantes.

A França também vitima nas suas frentes coloniais de ataques da marinha britânica promove pela terceira vez o Pacto de Família, assinado em Paris a 15 de Agosto de 1761, que reunia um convénio, entre as casas reinantes europeias, pertencentes à família Bourbon.

Através desse Pacto que reunia as coroas de França, Espanha, Nápoles e Parma, assumiam como inimigo comum, quem atacasse um dos seus estados.
O objectivo da França era a imposição da velha estratégia, no que aos conflito anglo-franceses dizia respeito, o fecho dos portos portugueses aos navios ingleses, ou ocupação do território português.

Durante algum tempo ainda imperaram os laços de sangue e o rei Carlos III de Espanha, mostrou-se bastante renitente a este desenlace naturalmente por afeição a sua irmã D-Mariana Vitória, ver-se-á contudo que haveria e ser por pouco tempo


  • Março,07-Criação do Real Colégio dos Nobres
O Real Colégio dos Nobres, geralmente designado por Colégio dos Nobres, foi um estabelecimento de educação pré-universitário fundado em Lisboa, por carta de lei de 7 de Março de 1761, voltado especificamente para a formação inicial dos jovens aristocratas portugueses. sendo as suas instalações e equipamentos atribuídos à então criada Escola Politécnica de Lisboa (actual Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa), nas instalações do extinto colégio jesuíta da Cotovia

A inauguração do Colégio, realizou-se a 19 de Março de 1766, com a maior solenidade, assistindo à cerimónia toda a família real e a corte.
  • Setembro,19-Alvará de 19 de Setembro de 1761 (Anexo 3) do Marquês de Pombal que proibiu a importação de escravos em Portugal Continental, oriundos do Brasil, África e Índia

Este Alvará não deve ser considerado como uma medida de abolição da escravatura, visto que a sua finalidade era apenas a de canalizar todos os escravos disponíveis para o Brasil, como claramente refere o texto: “ … fazendo nos Meus Domínios Ultramarinos uma sensível falta para a a cultura das Terras e das Minas, só vêm a este continente ocupar os lugares dos moços de servir, que ficando sem cómodo, se entregam à ociosidade…”

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