Apenas 2 semanas depois do cataclismo faleceu finalmente o Secretário de Estado do Reino, Pedro Mota e Silva já entrevado e velho, para o substituir foi nomeado em 4 de Maio, Sebastião José, muito embora já o fizesse desde a data da morte do anterior Secretário de Estado.
Foram 5 meses da máxima importância para o futuro de Sebastião José, obrigado também a trabalhar sobre grande pressão e urgência como naturalmente foram aqueles tempos após esse cataclismo de 1755.
O rei D.José admirou bastante todo esse trabalho e naturalmente que a promoção ao cargo mais poderoso do reino não se fez esperar, mas as invejas e as intrigas, contra Sebastião José fazia as primeiras surtidas.
Os contornos dessa conspiração contra o ministro do Reino, não são muito claras, mas traduziram-se no afastamento de Diogo de Mendonça Corte-Real, Secretário de Estado , que seria degredado para Mazagrão em 30 de Agosto de 1756.
Mais um homem influente do Reino, afastado da esfera do poder, com ou sem razão, injusta ou injustamente o facto é que esse afastamento apontava a preponderância de Sebastião José como "homem único de poder".
Outros implicados foram Martinho Velho Oldenberg e Francisco Xavier de Mendonça, um advogado já com querelas judiciais anteriores contra o Ministro, bem como mais alguns eclesiásticos, por acaso jesuítas.
Presos em 24 de Junho, condenados os civis à deportação para Angola e os jesuítas a Junqueira.
Foram 5 meses da máxima importância para o futuro de Sebastião José, obrigado também a trabalhar sobre grande pressão e urgência como naturalmente foram aqueles tempos após esse cataclismo de 1755.
O rei D.José admirou bastante todo esse trabalho e naturalmente que a promoção ao cargo mais poderoso do reino não se fez esperar, mas as invejas e as intrigas, contra Sebastião José fazia as primeiras surtidas.
Os contornos dessa conspiração contra o ministro do Reino, não são muito claras, mas traduziram-se no afastamento de Diogo de Mendonça Corte-Real, Secretário de Estado , que seria degredado para Mazagrão em 30 de Agosto de 1756.
Mais um homem influente do Reino, afastado da esfera do poder, com ou sem razão, injusta ou injustamente o facto é que esse afastamento apontava a preponderância de Sebastião José como "homem único de poder".
Outros implicados foram Martinho Velho Oldenberg e Francisco Xavier de Mendonça, um advogado já com querelas judiciais anteriores contra o Ministro, bem como mais alguns eclesiásticos, por acaso jesuítas.
Presos em 24 de Junho, condenados os civis à deportação para Angola e os jesuítas a Junqueira.
- Maio,24-Bento XIV a pedido de D.José publica o breve consagrando o jesuíta São Francisco de Borja protector da monarquia portuguesa.
Nos primeiros dias após o terramoto D.José solicitara ao Papa esta medida que se destinava a proteger a monarquia portuguesa contra terramotos.
Todo um conjunto de missas que deveriam ser rezadas em todos os distritos, devendo todas ser rezadas nas igrejas da Companhia de Jesus e apenas onde as não houver, nas Catedrais ou nas igrejas principais.
Todo um conjunto de missas que deveriam ser rezadas em todos os distritos, devendo todas ser rezadas nas igrejas da Companhia de Jesus e apenas onde as não houver, nas Catedrais ou nas igrejas principais.
- Substituição do representante português em Roma, António Freire Encerrabodes por Francisco de Almada e Mendonça.
Esta substituição ocorre na sequência da conspiração contra Sebastião José, pelo envolvimento de Encerrabodes, bem como o José Galvão de Lacerda, representante em Paris
- Novembro,1-Prisão de Gabriel Malagrida em Setúbal
Já atrás referido o carácter do jesuíta Gabriel Malagrida, verdadeiramente místico, associando o flagelo do cataclismo de 1755 a castigo divíno pois segundo ele " Deus revelou que estava gravemente irado pelos pecados de todo o Reino e muito mais de Lisboa", chegando nos seus escritos a desafiar a própria família real, pelo que causava no afrontamento a Deus, as imoralidade e a devassa, dos espectáculos de ópera, as comédias mais obscenas, segundo ele, e os touradas.
Espectáculos que a própria família real patrocinava como foi o caso por exemplo da Ópera do Tejo já referida.
Essa afronta levou à prisão e ao desterro para Setúbal do jesuíta Malagrida.
Outras medidas foram tomadas como o Edital de proibição de leitura de livros ímpios sobre o Terramoto, em Outubro, ou a proibição da saída de pessoas de Lisboa, cujo pânico pela repetição sísmica um ano depois, era estimulado pela divulgação daquele tipo de profecias
Espectáculos que a própria família real patrocinava como foi o caso por exemplo da Ópera do Tejo já referida.
Essa afronta levou à prisão e ao desterro para Setúbal do jesuíta Malagrida.
Outras medidas foram tomadas como o Edital de proibição de leitura de livros ímpios sobre o Terramoto, em Outubro, ou a proibição da saída de pessoas de Lisboa, cujo pânico pela repetição sísmica um ano depois, era estimulado pela divulgação daquele tipo de profecias
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