No reinado de D. José I, por iniciativa do seu ministro, Sebastião José de Carvalho e Melo, foi criada a Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro, com sede no Porto, com o objectivo de limitar a preponderância dos ingleses no comércio dos vinhos do Alto Douro e resolver a crise porque então passava aquela região.
A resistência e a hostilidade dos ingleses e de boa parte da burguesia de negócios do Porto quanto à Companhia, antes e depois da sua formação, vão obrigar Carvalho e Melo, em 1756–1757, a tomar medidas duras e repressivas, mas determinantes para o sucesso daquela Instituição, que veio a ter um papel determinante no crescimento económico do Porto e de todo o Norte de Portugal.
- Fevereiro, 10 - Derrota dos índios guaranis das Missões do Uruguai pelo exército conjunto luso-espanhol na batalha de Caiboté. Morreram 1.200 índios e 154 foram feitos prisioneiros.
- Novembro,30-Alvará que permite o estabelecimento dum fábrica de cal em Lisboa
Muito embora viesse a falir, quando anos mais tarde esse negócio deixou de ser rentável, mas este mesmo Stephens, que virá alguns anos mais tarde a solicitar alvará para o estabelecimento de fábrica de vidros na Marinha Grande.
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- Idealização da Arcádia Lusitana
A agremiação foi idealizada em 1756 e fundada no ano seguinte pelos esforços de António Dinis da Cruz e Silva, Manuel Esteves Negrão e Teotónio Gomes de Carvalho, o primeiro dos quais se encarregou de lhe dar os estatutos por que se regeu.
Tratava-se duma agremiação um tanto semelhante às academias de literato sque tinham proliferado em Portugal no século anterior, e, como elas, também para apresentação das produções dos seus sócios e sua crítica, mas com uma orientação literária antagónica à daquelas, porquanto, ao passo que essas promoviam o desenvolvimento do barroco seiscentista, esta procurava combate-lo, seguindo algum tanto as lições dos iluministas portugueses da primeira metade do século XVIII.
Era sua divisa Inutlia truncat, significando inutlia (coisas inúteis) tudo aquilo que o critério novo considerava atentatório do bom gosto e dum programa neoclassicista a que se comprometiam os seus sócios.
Para levar a efeito estes propósitos, a Arcádia incluía entre a sua actividade não só a apreciação, segundo normas de censura muito precisas, das composições apresentadas, como ainda a discussão de teses de teoria literária comunicadas sob forma de dissertação por alguns dos seus orientadores.
Não foi muito duradoura, ou pelo menos sem incidentes, a vida desta agremiação. A um período de actividade entusiástica que vai de 1757 a cerca de 1760, seguiram-se períodos entrecortados de vicissitudes várias (afastamento dos sócios mais devotados, questões internas, ataque de literatos dissidentes, etc.), durante os quais a sua função se vai desvirtuando e caindo em franca dissolução, até seu desaparecimento por 1774.
Retirado de : Farol das letras
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