
- Junho-16-Inicio da reconstrução da Igreja da Candelária no Rio de Janeiro
O casal fez a promessa de edificar uma ermida dedicada a Nossa Senhora da Candelária se escapassem com vida. A nau finalmente aportou no Rio de Janeiro, e o casal fez construir uma pequena ermida no local da actual Igreja da Candelária em 1609.
Em 1755 essa igreja foi demolida, pois o Marquês do Lavradio apoiou a ideia do bispo D. José Joaquim Justiniano Castelo Branco de ali construir outra igreja, maior e mais imponente.
A igrejinha paroquial da Candelária foi reformada em 1710, mas na segunda metade do século XVIII necessitava uma ampliação.
O sargento-mor Francisco João Roscio, engenheiro militar português, desenhou os planos para uma nova igreja. As obras começaram em 1775 e a inauguração, com a igreja ainda inacabada, ocorreu em 1811 em presença do Príncipe-Regente, e futuro Rei de Portugal, D. João VI.
A igreja tinha nesse momento uma só nave, e os altares do interior da igreja haviam sido esculpidos por Mestre Valentim, o grande artista do estilo rococó do Rio, mas foram substituídos nas reformas posteriores.
A fachada e o projecto geral de planta em cruz latina com cúpula sobre o transepto lembram muito certas obras do barroco português, como por exemplo a igreja do Convento de Mafra (1717-1730), perto de Lisboa, e a Basílica da Estrela (1779-1790), na capital portuguesa.
A fachada é particularmente bela entre as igrejas coloniais brasileiras. Como ocorre também com a maioria das igrejas coloniais do Rio, a fachada da Igreja da Candelária está voltada para a Baía de Guanabara, uma vez que essa era a via principal de entrada na cidade.
- Junho,6-Inauguração da estátua equestre de D.José no Terreiro do Paço
Este conjunto escultórico está localizado no centro da Praça do Comércio. Na parte superior está o rei D.José I a cavalo, a olhar para o Tejo, um elegante e harmonioso conjunto, pela elegância do cavalo e o porte do cavaleiro, que a classifica como uma das mais belas da Europa.
O pedestal, feito em pedra de lioz de Pêro Pinheiro, contém dois grupos alegóricos: o Triunfo e a Fama. Na face voltada para o arco da Rua Augusta, está uma alegoria em baixo relevo que representa a generosidade e o empenho do monarca na reconstrução da cidade destruída com o terramoto em 1755.
Na frente do monumento estão as armas reais e a efígie do marquês, retirada após a queda do Marquês em 1777, depois reposta em 1833.
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