Desde de Dezembro de 1761 que a Inglaterra e a Espanha estavam em guerra e o enquadramento desse facto com a assinatura do terceiro pacto da família Bourbon, como disse nos post anterior, indiciava a reabertura das hostilidades entre Portugal e Espanha.
Em 15 de Março de 1762, a França e a Espanha intimaram-nos que declarássemos guerra à Inglaterra, permitindo que o exército espanhol tomasse conta dos portos portugueses, para impedir a sua utilização por navios ingleses.
Novamente reformulada essa ameaça em Abril de ambas as vezes Portugal se recusou a dar guarida a essa pretensão, que motivou a retirada das representantes diplomáticos que prenunciavam o início da guerra.
Nesse mesmo mês de Abril já tropas da coligação franco-espanhola, avançavam em direcção a Miranda do Douro.
Os reforços militares, naturalmente solicitados por Portugal aos Ingleses, demonstrava as incapacidades gritantes do exército português, desde generais a soldados, armas, munições, tudo era preciso e também organização como não poderia deixar de acontecer neste País.
Á demora inglesa em colocar em Portugal toda a ajuda requisitada, juntou-se o facto das tropas invasoras e vez de atacarem entrando direitos a Lisboa, através do óbvio ataque naval.resolveram entrar pelo terreno menos favorável a uma invasão, Trás-os-Montes.
Excessiva condescendência de Carlos III de Espanha, para com sua irmã a Rainha de Portugal, no entender de alguns historiadores.
Mesmo assim em menos de 2 meses e sem qualquer dificuldade, se apoderaram de Miranda do Douro, Bragança, Chaves, Vila Real, Vila Pouca de Aguiar e Castelo Rodrigo e com mais dificuldade Almeida, a única que dispunha efectivos de defesa razoáveis. Porém basicamente alguma resistência acontecia , devido á acção de alguma milícia que atacava em forma de guerrilha . O exército português não retaliava, pura e simplesmente porque praticamente não existia.
A chegada a Portugal do conde de Lippe em 3 de Julho, uma dos apoios que a Inglaterra viria a fornecer a Portugal muito relevante, para a inversão da sorte dos acontecimentos.
Os avanços inimigos foram acontecendo em direcção a Lisboa, estando já em Outubro atingindo Vila Velha de Ródão.
A chegada dos reforço esperados, alguma possibilidade de contra-ataque a linhas recuadas do exército invasor por forma a cortas abastecimentos, a hostilidade das populações, começou a reverter os desígnios da guerra, obrigando a força invasora a retirar, em definitivo para Espanha, que com exceptuando pequenas escaramuças acessórias teve o seu último acto bélico a 19 de Novembro e a assinatura do pré-acordo de paz em 3 de Novembro em Fontainebleu.
Guerra estranha esta na qual não chegaram a haver batalhas, só escaramuças e muitas baixas de ambos os beligerantes.
Em 15 de Março de 1762, a França e a Espanha intimaram-nos que declarássemos guerra à Inglaterra, permitindo que o exército espanhol tomasse conta dos portos portugueses, para impedir a sua utilização por navios ingleses.
Novamente reformulada essa ameaça em Abril de ambas as vezes Portugal se recusou a dar guarida a essa pretensão, que motivou a retirada das representantes diplomáticos que prenunciavam o início da guerra.
Nesse mesmo mês de Abril já tropas da coligação franco-espanhola, avançavam em direcção a Miranda do Douro.
Os reforços militares, naturalmente solicitados por Portugal aos Ingleses, demonstrava as incapacidades gritantes do exército português, desde generais a soldados, armas, munições, tudo era preciso e também organização como não poderia deixar de acontecer neste País.
Á demora inglesa em colocar em Portugal toda a ajuda requisitada, juntou-se o facto das tropas invasoras e vez de atacarem entrando direitos a Lisboa, através do óbvio ataque naval.resolveram entrar pelo terreno menos favorável a uma invasão, Trás-os-Montes.
Excessiva condescendência de Carlos III de Espanha, para com sua irmã a Rainha de Portugal, no entender de alguns historiadores.
Mesmo assim em menos de 2 meses e sem qualquer dificuldade, se apoderaram de Miranda do Douro, Bragança, Chaves, Vila Real, Vila Pouca de Aguiar e Castelo Rodrigo e com mais dificuldade Almeida, a única que dispunha efectivos de defesa razoáveis. Porém basicamente alguma resistência acontecia , devido á acção de alguma milícia que atacava em forma de guerrilha . O exército português não retaliava, pura e simplesmente porque praticamente não existia.
A chegada a Portugal do conde de Lippe em 3 de Julho, uma dos apoios que a Inglaterra viria a fornecer a Portugal muito relevante, para a inversão da sorte dos acontecimentos.
Os avanços inimigos foram acontecendo em direcção a Lisboa, estando já em Outubro atingindo Vila Velha de Ródão.
A chegada dos reforço esperados, alguma possibilidade de contra-ataque a linhas recuadas do exército invasor por forma a cortas abastecimentos, a hostilidade das populações, começou a reverter os desígnios da guerra, obrigando a força invasora a retirar, em definitivo para Espanha, que com exceptuando pequenas escaramuças acessórias teve o seu último acto bélico a 19 de Novembro e a assinatura do pré-acordo de paz em 3 de Novembro em Fontainebleu.
Guerra estranha esta na qual não chegaram a haver batalhas, só escaramuças e muitas baixas de ambos os beligerantes.
1 comentário:
Foi bastante interessante conhecer esse aspecto da históriografia portuguesa. Mais interessante ainda por saber que meu tetravô nasceu cinco dias antes da tal intimação franco-inglesa na freguesia de Cedofeita, cidade do Porto.
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