Entre todos os detidos, como suspeitos de envolvimento da tentativa de assassinato do rei D.José I que referi anteriormente, pode perguntar-se o que de comum poderiam ter todo esse extenso rol de suspeitos e na verdade a resposta pode ser simples e concisa , todos os inculpados ou tinham nascido nas casa de varonia Távora (os marqueses de Távora e os condes de Alvor), ou tinham casado com fidalgas nelas nascidas (duque de Aveiro, marquês de Alorna, conde de Atouguia), ou delas proximamente descendentes como o caso do conde da Ribeira Grande.
Razão porque esse mega processo acusatório fico conhecido como o Processo dos Távoras, sendo que muito mais simples é mencionar a meia dúzia de pessoas dessa proveniência familiar, que escaparam à acusação.
A base de toda a acusação iniciou-se na confissão de dois homens presos, como autores materiais do atentado que disseram te-lo feito a mando da família Távora, que conspirava para colocar o duque de Aveiro no trono. Rapidamente enforcados pode dizer-se que a consistência da acusação, se baseava, nesse "irrefutável depoimento," feito segundo se disse debaixo de forte tortura.
As outras provas assacadas aos réus eram mais subjectivas ainda, considerando-se que só os Távoras podiam conhecer os hábitos de itinerário do rei, quando se deslocava aos aposentos da sua amante Teresa Leonor, também ela uma Távora, como já disse anteriormente.
Acrescente-se ao processo a componente do desagravo da família Távora, pela honra do seu herdeiro, marido da "marquesinha" e o panorama acusatória ficava completo.
Surpreendente é a celeridade com que todo o processo decorreu, em cerca de um mês tudo ficou resolvido, foi claramente um processo político e sumaríssimo.
Alguns principais réus, nunca reconheceram o procedimento dos crimes de que eram acusados, e outros réus menores que só procederam a algumas confissões, após torturas.
O processo final encontra imensas lacunas, não aparecendo depoimentos nomeadamente de mulheres fidalgas que se sabe terem deposto .
O depoimento mais controverso foi o do Duque de Aveiro, que a princípio terá negado todas as acusações contudo perante a ameaça de tortura confessou os crimes, embora mais tarde tenha de novo voltado a retratar-se.
A confissões que lhe foram atribuídas são incoerentes e contraditórias, mas acabaram por envolver muita gente incluído os jesuítas, João de Matos e Malagrida
Razão porque esse mega processo acusatório fico conhecido como o Processo dos Távoras, sendo que muito mais simples é mencionar a meia dúzia de pessoas dessa proveniência familiar, que escaparam à acusação.
A base de toda a acusação iniciou-se na confissão de dois homens presos, como autores materiais do atentado que disseram te-lo feito a mando da família Távora, que conspirava para colocar o duque de Aveiro no trono. Rapidamente enforcados pode dizer-se que a consistência da acusação, se baseava, nesse "irrefutável depoimento," feito segundo se disse debaixo de forte tortura.
As outras provas assacadas aos réus eram mais subjectivas ainda, considerando-se que só os Távoras podiam conhecer os hábitos de itinerário do rei, quando se deslocava aos aposentos da sua amante Teresa Leonor, também ela uma Távora, como já disse anteriormente.
Acrescente-se ao processo a componente do desagravo da família Távora, pela honra do seu herdeiro, marido da "marquesinha" e o panorama acusatória ficava completo.
Surpreendente é a celeridade com que todo o processo decorreu, em cerca de um mês tudo ficou resolvido, foi claramente um processo político e sumaríssimo.
Alguns principais réus, nunca reconheceram o procedimento dos crimes de que eram acusados, e outros réus menores que só procederam a algumas confissões, após torturas.
O processo final encontra imensas lacunas, não aparecendo depoimentos nomeadamente de mulheres fidalgas que se sabe terem deposto .
O depoimento mais controverso foi o do Duque de Aveiro, que a princípio terá negado todas as acusações contudo perante a ameaça de tortura confessou os crimes, embora mais tarde tenha de novo voltado a retratar-se.
A confissões que lhe foram atribuídas são incoerentes e contraditórias, mas acabaram por envolver muita gente incluído os jesuítas, João de Matos e Malagrida
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