Ao contrário do que acontecia, noutras cortes, ou mesmo na tradição monárquica portuguesa, o príncipe D.José e sua esposa não tiveram casa separada, viveram sempre junto do rei D.João V e da Rainha.
Atendendo a que só aos 36 anos D.José herdou a coroa portuguesa por morte de seu pai, viveu muita da sua vida de adulto e já casado sem a independência que o casal deveria ter e que causou alguma tensão, conforme se pode extrair da inúmera correspondência trocada pela jovem princesa com a sua família.
O estilo austero e maçador da corte portuguesa, foi diversas vezes relatado para Madrid, naturalmente que ao princípio mais ténue, mas cada vez mais frequente à medida que o tempo ia passando, como é natural.
Aconteciam alguns eventos musicais, de que a corte em geral gostava, em especial a jovem princesa, mas a quantidade não era suficiente, por certo bem menor do que a que havia na corte espanhola, pois durante todo o reinado de D.João VI só se terão representado 6 óperas todas cómicas, apenas durante o Carnaval.
Assistiu por certo à representação da primeira ópera de António José da Silva O Judeu que foi “Vida do Grande D.Quixote de la Mancha e do gordo Sancho Pança”, que se representou no Teatro do Bairro Alto em Lisboa em Outubro de 1733.
D.Mariana Vitória era uma apaixonada pelo canto e terá "contagiado" o príncipe, o que se irá reflectir no seu futuro reinado, nomeadamente entre 1750 e 1755.
Ela sempre referia o seu contentamento por esses espectáculos, referindo que era o "nosso único entretenimento". Quanta tristeza deixava transparecer nas sua cartas, por não poder assistir em Madrid, às exibições do cantor castrado Farinello, o mais famoso na altura.
A progressiva atracção da Rainha D.Maria Ana de Áustria pela religião, foi tornando a vida na corte cada vez mais austera, contribuirá para o avolumar do descontentamento da princesa, pelo regime tirânico instituído pela Rainha, levando a jovem princesa que chega a dizer a seu pai "se não fosse a ternura que tenho pelo meu príncipe pedir-vos-ía que me tirassem de uma tão grande escravatura" assim se referia ela ao ambiente que se vivia na corte.
Atendendo a que só aos 36 anos D.José herdou a coroa portuguesa por morte de seu pai, viveu muita da sua vida de adulto e já casado sem a independência que o casal deveria ter e que causou alguma tensão, conforme se pode extrair da inúmera correspondência trocada pela jovem princesa com a sua família.
O estilo austero e maçador da corte portuguesa, foi diversas vezes relatado para Madrid, naturalmente que ao princípio mais ténue, mas cada vez mais frequente à medida que o tempo ia passando, como é natural.
Aconteciam alguns eventos musicais, de que a corte em geral gostava, em especial a jovem princesa, mas a quantidade não era suficiente, por certo bem menor do que a que havia na corte espanhola, pois durante todo o reinado de D.João VI só se terão representado 6 óperas todas cómicas, apenas durante o Carnaval.
Assistiu por certo à representação da primeira ópera de António José da Silva O Judeu que foi “Vida do Grande D.Quixote de la Mancha e do gordo Sancho Pança”, que se representou no Teatro do Bairro Alto em Lisboa em Outubro de 1733.
D.Mariana Vitória era uma apaixonada pelo canto e terá "contagiado" o príncipe, o que se irá reflectir no seu futuro reinado, nomeadamente entre 1750 e 1755.
Ela sempre referia o seu contentamento por esses espectáculos, referindo que era o "nosso único entretenimento". Quanta tristeza deixava transparecer nas sua cartas, por não poder assistir em Madrid, às exibições do cantor castrado Farinello, o mais famoso na altura.
A progressiva atracção da Rainha D.Maria Ana de Áustria pela religião, foi tornando a vida na corte cada vez mais austera, contribuirá para o avolumar do descontentamento da princesa, pelo regime tirânico instituído pela Rainha, levando a jovem princesa que chega a dizer a seu pai "se não fosse a ternura que tenho pelo meu príncipe pedir-vos-ía que me tirassem de uma tão grande escravatura" assim se referia ela ao ambiente que se vivia na corte.
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