- Março-Fundação da Real Fábrica de Chapéus em Pombal
Localizada a três quilómetros de Pombal, a Quinta da Gramela é hoje propriedade particular. Em 1759 era constituída por casas térreas e só posteriormente é construído o solar, com uma capela adjacente. Aqui funcionou a Fábrica de Chapéus de Pombal.
Abril,11-Elevação da vila de Aveiro à categoria de cidade
Em sessão da Câmara Municipal, e estando presentes a nobreza e muito povo, João de Sousa Ribeiro da Silveira fez entrega da carta que elevou Aveiro à categoria de cidade.
Feita a publicação, saíram todos para a vizinha igreja matriz, onde se celebrava neste mesmo dia a festa de S. Miguel, e, ainda de manhã, «se cantou com boa música uma Missa solene e orou com admirável estilo o M.R.P.M. Frei Bernardo de S. José Magalhães, da Sagrada Religião dos Pregadores»; de tarde, «cantou-se o te-deum e se fizeram várias preces pela duração da vida, saúde e felicidades do nosso ínclito Soberano, a que se seguiu uma pomposa procissão por várias ruas, que estavam vistosamente ornamentadas».
As demonstrações de alegria, com «luminárias, iluminações de diferentes artifícios e encamisadas de primorosa ideia», continuaram nos dias seguintes; além disso, «correram em algumas tardes touros e tudo se fez com galantaria e grandeza»
(Gazeta de Lisboa, n.º 44, 1-11-1759; Padre João Vieira Resende, Monografia da Gafanha, pgs. 171-172; Arquivo, I, pgs. 21-27)
Abril,11-Elevação da vila de Aveiro à categoria de cidade
Em sessão da Câmara Municipal, e estando presentes a nobreza e muito povo, João de Sousa Ribeiro da Silveira fez entrega da carta que elevou Aveiro à categoria de cidade.
Feita a publicação, saíram todos para a vizinha igreja matriz, onde se celebrava neste mesmo dia a festa de S. Miguel, e, ainda de manhã, «se cantou com boa música uma Missa solene e orou com admirável estilo o M.R.P.M. Frei Bernardo de S. José Magalhães, da Sagrada Religião dos Pregadores»; de tarde, «cantou-se o te-deum e se fizeram várias preces pela duração da vida, saúde e felicidades do nosso ínclito Soberano, a que se seguiu uma pomposa procissão por várias ruas, que estavam vistosamente ornamentadas».
As demonstrações de alegria, com «luminárias, iluminações de diferentes artifícios e encamisadas de primorosa ideia», continuaram nos dias seguintes; além disso, «correram em algumas tardes touros e tudo se fez com galantaria e grandeza»
(Gazeta de Lisboa, n.º 44, 1-11-1759; Padre João Vieira Resende, Monografia da Gafanha, pgs. 171-172; Arquivo, I, pgs. 21-27)
- Abril,19-Criação da Aula de Comércio
O ISCAL orgulha-se de ter uma história marcada pela tradição e pelo rigor académicos. Por isso relembra o seu passado para melhor projectar o seu futuro que quer construir.
Na segunda metade do século XVIII foi criada pelo Marquês de Pombal a "Aula do Comércio" (Alvará de 19 de Maio de 1759), há cerca de 240 anos.
Passaram então a ministrar-se "lições de aritmética, de pesos e medidas das diversas praças comerciais, de câmbios, de seguros e de escrituração comercial", com vista a dotar profissionais competentes para as organizações de negócios, cuja falta se fazia sentir.
Esta sua perspectiva faz com que seja o Marquês de Pombal justamente considerado um dos primeiros micro economistas do mundo.
O Curso, com duração de três anos, era ministrado por "lentes" (aquele que lê, professores …) cujo primeiro foi JOÃO HENRIQUE SOUSA e frequentado essencialmente por filhos de homens de negócios e também por escolares sem recursos.
O primeiro Curso iniciou-se em 1 de Setembro de 1759 e o interesse foi de tal ordem que o numero previsto de 50 alunos foi largamente ultrapassado, facto que já em 1765 obrigou a fixação do «numerus clausus» em 200 alunos ao candidatarem-se a primeira matricula.
Muitos nomes ilustres passaram pela Aula do Comércio sendo de salientar ALEXANDRE HERCULANO, e o diplomata CIPRIANO RIBEIRO FREIRE, o 1º BARÃO DE QUINTELA, autor do Dicionário Bibliográfico Português, e INOCÊNCIO FRANCISCO DA SILVA. Créditos : Iscal
Na segunda metade do século XVIII foi criada pelo Marquês de Pombal a "Aula do Comércio" (Alvará de 19 de Maio de 1759), há cerca de 240 anos.
Passaram então a ministrar-se "lições de aritmética, de pesos e medidas das diversas praças comerciais, de câmbios, de seguros e de escrituração comercial", com vista a dotar profissionais competentes para as organizações de negócios, cuja falta se fazia sentir.
Esta sua perspectiva faz com que seja o Marquês de Pombal justamente considerado um dos primeiros micro economistas do mundo.
O Curso, com duração de três anos, era ministrado por "lentes" (aquele que lê, professores …) cujo primeiro foi JOÃO HENRIQUE SOUSA e frequentado essencialmente por filhos de homens de negócios e também por escolares sem recursos.
O primeiro Curso iniciou-se em 1 de Setembro de 1759 e o interesse foi de tal ordem que o numero previsto de 50 alunos foi largamente ultrapassado, facto que já em 1765 obrigou a fixação do «numerus clausus» em 200 alunos ao candidatarem-se a primeira matricula.
Muitos nomes ilustres passaram pela Aula do Comércio sendo de salientar ALEXANDRE HERCULANO, e o diplomata CIPRIANO RIBEIRO FREIRE, o 1º BARÃO DE QUINTELA, autor do Dicionário Bibliográfico Português, e INOCÊNCIO FRANCISCO DA SILVA. Créditos : Iscal
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